quarta-feira, 16 de maio de 2012

Análise Final do Ambiente

Fazendo uma analise geral do ambiente, observando as postagens anteriores sobre "prática de mancha de sol" e "prática de protetor solar", podemos fazer mudanças para o melhor conforto térmico do mesmo.
O ambiente é de faixada noroeste, em um clima tropical úmido, e não ha barreiras na frente, como prédios, fazendo sombra. Sendo assim é um ambiente extremamente quente, como mostram os cálculos das cargas térmicas a seguir:

qfo= 37,4 W/m²
Qfo= 87,5 W
qfs= 559,35 W/m²
Qfs= 1711,6 W

Sua orientação tem pouca ou nenhuma ventilação, dependendo da época do ano, e uma boa opção seria o uso de vidros reflexivos, para pelo menos diminuir a entrada de calor nos ambientes. A disposição dos móveis também poderia ser refeita, tentando minimizar a incidência do sol sobre a cama, e principalmente, sobre o computador, como mostram as figuras.



quarta-feira, 28 de março de 2012

Túnel de Vento

Os túneis de vento foram criados para simular a ação dos ventos sobre ou ao redor de objetos sólidos, mais precisamente sobre edifícios, principalmente aqueles localizados na faixa litorânea, onde a ação dos ventos pode ser extremamente forte e as edificações precisam ser cuidadosamente projetadas para isso.No vídeo abaixo, da rede britânica BBC , o repórter Richard Hammond faz uma experiência em um dos maiores e mais caros túneis de vento existentes. Ele vai até o aeroporto de  Hong Kong (Hong Kong's Ocean Airport) e explica que toda aquela estrutura teve que ser detalhadamente projetada para suportar a força dos ventos vindos do oceano. Ele explica que, em torno de 1930, engenheiros descobriram através de competições automobilísticas como criar um simulador de ventos e a partir daí estudar suas ações sobre os edifícios. Na sua experiência no túnel de vento, Richard diz que permaneceu em pé por estar preparado para receber toda aquela força, mas uma pessoa desprevenida com certeza cairia. Não é para menos, a força do vento a que ele foi submetido chegou a 80 km/h, o equivalente a um tufão de nível 1. Mas prédios situados em áreas com tufões de nível 5 (como o de Hong Kong) tem que suportar ventos de até 155 km/h.  



Mancha de Sol


Como a fachada é de orientação Noroeste, o quarto so começa a ter sol ao meio dia, que foi o horário da primeira foto, depois as 13hs, 14hs, 15hs e a ultima as 16hs, do dia 24/03.



Isolantes Térmicos Ecológicos

Apesar de ter um valor mais elevado, os isolantes térmicos ecológicos possuem uma eficiência energética melhor do que os convencionais. São duráveis e isolantes, biodegradáveis, consumem pouca energia durante seu ciclo de vida, oferecem características de inércia às paredes (permitindo armazenar o calor que é posteriormente libertado lentamente), e respiram, deixando passar o vapor de água do interior para o exterior e evitando a condensação e consequente desenvolvimento de mofo e umidade.

Como exemplo desses materiais, temos:


Fibra de madeira (Painel semi-rígido)     
Coeficiente de condutividade térmica (W/m.ºC) > 0,050
Massa volúmica (kg/m3) > 45 a 55



Lã de cânhamo (Painel semi-rígido)
Coeficiente de condutividade térmica (W/m.ºC) > 0,039
Massa volúmica (kg/m3) > 30



Cortiça expandida (Granulo)
Coeficiente de condutividade térmica (W/m.ºC) > 0,037
 Massa volúmica (kg/m3) > 80 a 120


Lã de carneiro (Painel semi-rígido)
Coeficiente de condutividade térmica (W/m.ºC) > 0,035 a 0,045
Massa volúmica (kg/m3) >  10 a 30



Algodão de celulose (Granel)
Coeficiente de condutividade térmica (W/m.ºC) > 0,035 a 0,040
Massa volúmica (kg/m3) > 35 a 45


Porém só acontecerá a eficiência energética e o custo - beneficio  na utilização desses materiais se forem bem empregados na obra, ou seja, se o orçamento estiver curto, é melhor isolar de forma correta os materiais convencionais do que de forma deficiente os materiais ecológicos. 



terça-feira, 27 de março de 2012

Arquitetura Sustentável


A arquitetura sustentavel visa principalmente utilizar recursos naturais já existentes no ambiente e seu melhor aproveitamento afim de reduzir custos no projeto final, alem de estar se preocupando com a natureza e seus recursos. Atualmente esses recursos ainda estão disponíveis em abundancia, mas seu uso desenfreado trará grandes prejuízos às gerações futuras. Como é um assunto que está sendo muito abordado atualmente, felizmente os estudos nessas áreas estão avançando e novos recursos estão dia após dia sendo descobertos como uma nova fonte sustentável. Residências já podem ser quase 100% sustentáveis, utilizando por exemplo, pisos e bancadas de materiais de demolição, uso de placas solares para a  transformação da luz do sol em energia, captação e reaproveitamento da água da chuva para atividades domesticas, clarabóias para iluminação natural, melhor disposição dos ambientes para haver a ventilação cruzada, evitando assim o uso de métodos artificiais para o resfriamento, e muito mais. A lista de meios  para projetar uma arquitetura sustentável é imensa e cresce cada vez mais.


Contudo, apesar de todos os benefícios futuros, esse tipo de arquitetura ainda continua com valores elevados se comparados aos métodos comuns, o que leva a maioria das pessoas a escolher o beneficio presente (economia). Mas, finalmente, a arquitetura sustentável está ganhado seu lugar no mercado, e a conscientização dos consumidores esta trazendo mais “adeptos”, não visando  somente o tempo presente, mas também o futuro dos seus descendentes. Fazendo apenas pequenas mudanças no nosso estilo de vida já é um começo para melhorar a má utilização dos recursos naturais do planeta, e a arquitetura sustentável esta se firmando nesse contexto, que em pequenos detalhes já fazem muita diferença, como a simples reutilização de restos orgânicos como adubo para plantas, jardins visando a permacultura e a utilização da tinta mineral em casas e edifícios.